domingo

Da lua maia sem derramá-la


Aprendi a contemplar o náufrago       

De um verso que li e esqueço
Das páginas que viravam sozinhas
Assim ao caminho carregar
A ânfora com os líquidos
Entregues ao mar.
Após perder-te
Entrego tudo
Ao que não se esconde em ficção.
Calo e escuto o poço me afundo
Numa voz sem silêncio
Sem quem aprenda a ficar sobre as rendas
Fiar invisível e minúsculo
O desejo desse desejo
Outra vez. 

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