uma mão se move tocando ao ar
a ciência do pássaro sem pouso,
o quarto escuro, mas só aquilo que tocas,
toma de primeiro um enigma.
Pode ainda pertencer ao antes?
vê uma mesa posta, coberta por um
pano escuro. O oráculo,
copos de cristal tingem
o obscuro do nome
num soletrar
lá fora os corpos de ar
adivinham palavras
nomeiam o amor
com sua luz vazia no
meio de uma existência.
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