quarta-feira

Branco o instante


uma mão se move tocando ao ar a ciência do pássaro sem pouso, o quarto escuro, mas só aquilo que tocas, toma de primeiro um enigma. Pode ainda pertencer ao antes? vê uma mesa posta, coberta por um pano escuro. O oráculo, copos de cristal tingem o obscuro do nome num soletrar lá fora os corpos de ar adivinham palavras nomeiam o amor com sua luz vazia no meio de uma existência.

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