Tu vinhas sem
um nome e fizestes
Da fábula um
berço
Caminho, entre
o som e o silêncio.
Vinhas sem
nome de um alfabeto ágrafo
Suspenso em um
invólucro de nuvens.
Quando
fizestes do corpo a nudez
Negastes a luz
para fechar os olhos
E ver como as
nuvens ficam nuas
Magenta,
madureza, música de pisares
O céu. Mas
ao vê-la, luz interior,
Tudo isso sabia de cor
Como
em ti a entrega de um corpo.
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